terça-feira, 9 de março de 2010

Quis ser fiel ao legado de "Alice", não á história, diz Tim Burton

Leia a integra da entrevista com Tim Burton

Burton criou uma versão 3D da obra de Lewis Carroll repleta de distorções bizarras e personagens fantásticos. “A história é esdrúxula o suficiente! Não precisei fazer nada.” O filme custou à Disney cerca de US$ 240 milhões (R$ 420 milhões). Estreou nos EUA e Europa na sexta-feira e bateu o recorde de “Avatar” em arrecadação nas salas 3D. “Alice” chega ao Brasil no dia 23 de abril.

Em uma mesa-redonda de que a Folha participou, Burton falou sobre Carroll, 3D e o terreno que explora: o lusco-fusco entre sonho e realidade.

O que lhe interessou na obra de Lewis Carroll?
Burton – Os personagens. Eles estão tão arraigados na nossa cultura, tão poderosos, que não precisei ler Carroll na infância para conhecê-los ou para saber que aquilo era fascinante.

Por que esses personagens têm tanto impacto até hoje?
Burton – Essa é a beleza da obra de Carroll. Por mais que tenham sido feitas mil análises, “Alice no País das Maravilhas” permanece um enigma. Entrar em contato com a história é como quebrar o “Código Da Vinci”! Carroll fez algo que você não consegue penetrar via raciocínio lógico, mas que dialoga com algo profundo e subconsciente. Para mim, esse é o tipo de criação mais puro que há.

Nenhum comentário:

Postar um comentário