domingo, 6 de dezembro de 2009

Artigo completo da EW

Capitão Jack Sparrow foi uma daquelas grandes performaces, tão única e subversiva que é que é dificil acreditar que ele surgiu com ela.
quando a década começou, Johnny Depp não era o mesmo Johnny Depp de hoje. Claro, as críticas o tinham irritado, um dos melhores atores da geração. Mas Depp ainda não tinha achado seu lugar nas bilheterias. Naquela época, ele era um mártir artístico do próprio são Judas de Hollywood, patrono das causas perdidas do cinema. Para cada acerto medíocre em seu currículo esquisito como A lenda do Cavaleiro sem Cabeça ou Chocolate, tinha um erro de alvo como Medo e Delírio. Então algo aconteceu. Johnny Depp achou caminho nos mais improvável dos lugares.
É fácil olhar para Piratas do Caribe: a Maldição do Pérola Negra, de 2003, um blockbuster de Jerry Bruckheimer com a Disney, e concluir que Johnny Depp finalmente tinha vendido sua alma. Mas qualquer um que viu sua transformação lunática como Capitão Jack Sparrow sabe melhor. É uma daquelas grandes performaces, tão única e subversiva que é que é difícil acreditar que ele surgiu com ela. Que ele quase não surgiu quando o estúdio viu os jornais e quase tiveram um inferto coletivo.
O primeiro Piratas rendeu $305 milhões e provou que o dom particular de Depp podiam ganhar uma grande audiência. Ninguém ficou mais desconcertado por seu sucesso do que o proprio Depp. quando o ator sentou com a EW em 2003, ele disse: Tudo que posso dizer é que para um cara como eu que está pendente nesse trabalho nos últimos 20 anos, para finalmente ter algo que faça sucesso, é inesperado e muito emocionante." Depp recebeu sua primeira indicação ao Oscar por Piratas. E só pra mostrar que não foi por acaso, ele foi indicado novamente pelo drama Em busca da Terra do Nunca em 2004. Então, em 2008, ele foi indicado pela terceira vez pelo que podemos dizer com seu truque, cantando e cortando gargantas em Sweeney Todd. Hoje, Depp, 46 anos, é um grande ícone e um pai. (Ele e sua parceira, cantora e atriz, Vanessa Paradis tem duas crianças, Jack e Lily-Rose Melody.) Johnny não é mais o patrono das causas perdidas do cinema, mas algo muito mais raro: um artista que naquele momento efêmeo entre a " ação" e " corte" está mais vivo magicamente.

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